Dia de Gibi Novo: Zero Girl
Continuando minha meia maratona de hqs - ligeiramente extendida pela chegada de três encadernações de Transmetropolitan - li Zero Girl de Sam Keith (o mesmo que criou o The Maxx, que virou desenho na MTV). A arte é fantástica - como de hábito com Kieth - e a história vai bem até quase o final, quando perde força de repente.
A história gira em torno de Amy, uma menina estranha que vê o mundo em termos de quadrados (malvados) e círculos (bonzinhos e protetores). Amy é a vítima preferida de um grupo de colegas de escola e, numa dessas confusões, conhece Tim, do serviço de apoio aos estudantes da escola.Eles meio que se apaixonam, enquanto os círculos e quadrados de Amy começam a se tornarem mais reais e agressivos, complicando muito a vida de Tim.
A série - que lembra Maxx um bom tanto - fica dividida entra as estranhezas de Amy e sua paixão por Tim, sem conseguir se definir. É difícil se envolver com os personagens - que deveriam ser o centro dessa história - no meio dos elementos fantásticos - que parecem mais acessórios que parte da trama.